Poemas góticos


 

SOLIDÃO INTERIOR
Solidão interior.
É quando tu sentes
que este não é o teu lugar.
Não é o teu tempo...
Não é o teu mundo.
É sentir saudades de alguém
que tu não conheces.
É quando mesmo acompanhado,
tu te sentes sozinho.
Solidão interior.
É sorrir e sentires-te triste.
É quando os teus dias passam devagar.
É quando tu te encontras na
escuridão das noites, sem ninguém.
É quando tu desabafas ao vento
e ele desmancha as tuas palavras no ar.
Solidão interior.
É quando tu tens milhões de sentimentos,
mas encontras-te no vazio.
É quando tu sentes a dor de não
viver um amor e o teu coração grita.
É quando tu queres amar,
mas não encontras a outra metade da tua alma.
Solidão interior, é quando tu
começas a acreditar que o amor
é apenas uma fuga...
para quem não sabe viver só...
 Elegia
A dor de repente
A lágrima transparente
A mórbida paixão
A traidora ilusão
O punhal mutilando

Meu coração sangrando
Um arco-íris sem cor
Minha vida sem amor
Uma canção melancólica

A salvação ilusória
A esperança de viver
O desejo de morrer
A vida que se vai

Mais um corpo que cai
Tudo contado numa poesia
O sonho de te ter um dia.

 

Eu.

Tão vazia é minha existência.
Na penunbra da noite vago sem rumo,
na luz do dia durmo acordado.
Existência sem vida e corpo sem alma.
Fúnebre é minha aparência...
Gelada é minha alma e ainda sim vivo?
Cercado por muitos e ainda sim só...
Sempre só.
Às vezes vejo minha vida como um
filme de expressionismo alemão...
Sombrio,sem cor e sem vida.
Caminho perdido nos arabescos
pintados pelo destinho,enquanto
minha mente fica presa nos
arabescos que eu mesmo pintei.
Corpo sem espírito,mente sem
motivação e ainda sim vivo?

 

Dor necessária
Dor que se faz continua dentro de mim
Que me trás inspiração, me faz chorar
Nada hei de temer enquanto a sentir
Sentindo-a estou consciente de te amar
 
Dor de saudade de tuas canções
Que belas notas ouviam vibrar
Que de manhã eram espontâneas
Que nunca morrem, estão sempre ao ar
Dor de tormento que me tira o sono
Faz-me rogar pragas ao mundo
Deixa-me triste, amargurado
Faz-me maléfico em um segundo
Dor de amar a quem não lhe quer
Que vai embora sem hesitar
Que deixa pistas pelo caminho
Que finge sempre não lhe notar
Dor de sentir a dor dos outros
Que se ferem sem querer
Que são levados pelas conseqüências
Que são julgados pelo poder
A dor que fere que mata
Que tudo leva, sem pensar em ninguém
Dor que sinto ao escrever versos
Que me vem à mente quando penso em alguém
Dustin Maia

                                                                               

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